Discurso JPA

CONVERGENCIA AMPLA DE SALVAÇÃO DE ANGOLA

CASA - CE JUVENTUDE PATRIOTICA DE ANGOLA JPA

MENSAGEM DA JUVENTUDE, PROFERIDA PELO SECRETÁRIO-GERAL DA JPA, RAFAEL AGUIAR, EM ALUSÃO AO IIº CONGRESSO ORDIÁRIO DA CASA-CE

 

Sua Excelência, Presidente da CASA-CE, Dr. Abel Chivukuvuku;

 Excelências, Vice-Presidentes da CASA-CE,

 Excelências, Secretário Executivo Nacional da CASA-CE, Dr. Leonel Gomes

 Excelência, líder da Bancada Parlamentar da CASA-CE, Almirante André Mendes de Carvalho;

 Estimados conselheiros especiais do Presidente da CASA-CE

 Estimada Secretária Geral da MPA, Dr. Odeth Baka Ludovina Joaquim;

 Estimados Secretários gerais adjuntos da JPA, companheiros Mabiala Macosso e Leovigildo Lucas;

 Distintos membros do Conselho Presidencial, caros congressistas, convidados, minhas senhoras, meus senhores e juventude.

 

 Não vim, neste púlpito bonito, fazer um discurso, mas sim, tal como o programa recomenda, transmitir uma mensagem em nome de todos os jovens da CASA-CE e na nossa CASA comum Angola.

 A primeira mensagem é de gratidão, isto é, agradecemos a DEUS por nos ter legado uma terra maravilhosa; aos nossos ancestrais, por nos terem liberto do jugo colonial; aos mais velhos que nos ajudaram a alcançar a paz militar e à todos que lutam para o fim da ditadura, da pobreza, exclusão, discriminação e violação dos Direitos Humanos.

 A segunda mensagem é de gratidão a todos os que contribuíram para a construção da CASA, em particular o Presidente cessante e candidato, Dr. Abel Chivukuvuku. A CASA e a sua liderança renovaram a esperança do povo pelo sonho angolano; relembraram ao país que a nossa maior riqueza são as angolanas e angolanos; recolocaram a juventude angolana no centro das atenções, constituindo-se no princípio e fim de todo projecto político. Não é por acaso que muitos pensavam que a juventude era frustrada e agora recuaram no discurso, embora na prática continuem a frustrar a juventude.

 Agradecemos também a todos os anónimos que nos ajudam a construir diariamente, a nossa CASA comum, como a “Arca de Noé” que pode salvar Angola do dilúvio da corrupção, ditadura, intolerância, discriminação, exclusão, intolerância, roubalheira, etc!

 A terceira mensagem é para as elites governamentais angolanas: Excelências, todos actores e Partidos Políticos, que em pleno século XXI continuarem a ter como princípio inegociável a “Não partilha do poder político e não a alternância política ” cometem o mesmo erro praticado pelo colonialismo português, pois pensavam que a colonização nunca chegaria ao fim e, num ápice, abandonaram Angola com as calças na mão! O povo está cansado e é altura de mudar de princípios e propiciar uma mudança pacífica, ordeira e positiva, evitando manobras e fraudes eleitorais!

 A terceira mensagem é para as elites governamentais africanas: mais velhos, se não apostarem na ciência, na tecnologia, na juventude e continuarem a perseguir, caluniar, combater e eliminar política e fisicamente os actores sociais mais capazes, mais criativos, mais empreendedores e os mais críticos, por mais riqueza e poder que tenhais estão condenados a derrotas sucessivas, neste mundo global, e continuarão a sacrificar a actual e a próxima geração, para vossa própria desgraça!

 A quarta mensagem é para as elites governamentais ocidentais e europeias: Excelências, se continuarem a apoiar os regimes ditatoriais, corruptos e violadores de Direitos Humanos, sereis condenados pela história e pela juventude dos vossos países como cúmplices e promotores de ditaduras, corrupção e violação dos Direitos Humanos que tanto dizem combater. Tendes uma oportunidade de evitar este cenário, apoiando as novas forças políticas democráticas de mudança que estão a emergir na África Austral!

 A quinta mensagem é para a juventude angolana: estimados e destemidos jovens, não façam do exercício político uma profissão eterna, pois ela é uma vocação temporária. Não façam dos cargos políticos o princípio e o fim de toda vida, pois são missões temporárias. Evitem a política do vale tudo, que desvirtua a educação, a ética, a moral, os valores do respeito pelos mais velhos, da solidariedade juvenil, da crítica e autocrítica, do mérito, do espírito de sacrifício e do trabalho árduo como as valências para a promoção social.

 A juventude deve aprender continuamente, buscando sempre ser participativa, criativa, empreendedora, sem esquecer a base patriótica. A juventude deve abster-se da intriga, de jogos baixos e de calúnias, com vista a pendurar-se em saias alheias para subir na vida. A juventude é o presente e o futuro de Angola e da humanidade, deve por isso buscar, tenazmente, a mudança social, para ter o seu espaço de participação e com mérito conquistar o seu sucesso e dos seus concidadãos!

 A sexta mensagem é para a Direcção da CASA que será eleita: Excelências, que a juventude continue a ser, tal como no princípio, o centro das atenções, sobretudo na formação política, ideológica e no desempenho de funções relevantes. A quota da juventude e da mulher faz parte da cultura política inicial da CASA-CE. É verdade que a maioria dos quadros, militantes, dirigentes da CASA são jovens, porém, isto não pode significar que não precisamos mais de ter organizações de massa como MPA e JPA e sua quota nos órgãos de Direcção. Não temos dúvidas que a juventude continuará a merecer a atenção que tem tido. Aceitem a nossa sincera gratidão!

 A décima mensagem é especial e vai para os congressistas: companheiras e companheiros, os congressos são actividades que desgastam muita energia física e intelectual, gastam recursos materiais e financeiros avultados. Este esforço só tem sentido se este congresso for um momento de auto- exame individual e coletivo para diagnosticar os pontos fortes e fracos, as ameaças e oportunidades, com objetivo de tirar ilações, corrigir erros e aprovar estratégias para vitória.

 Propomos um auto-exame a todos congressistas, isto é, cada um deve perguntar-se à si mesmo e, não aos outros: planifico as actividades políticas? Executo as actividades que planifico? Emprego os recursos financeiros e materiais do Partido para acção política? Administro bem os recursos financeiros do Partido e presto contas aos órgãos superiores? Realizo reuniões de planificação e de balanço quinzenalmente, mensalmente, e trimestralmente? Mobilizo mais militantes para a coligação? Cumpro com os Estatutos, regulamentos e orientações superiores? Fixo objectivos e esforço-me em atingir estes objectivos?

 No final deste auto-exame, cada um de nós deve perguntar-se a si mesmo e não aos outros: o meu desempenho foi positivo ou negativo? Mereço continuar no cargo que ocupo? Se não, mereço uma nova oportunidade? Estou disposto a renovar o meu compromisso com a pátria através da CASA-CE? Se sim, meu caro companheiro, renove e venha ajudar a CASA e seu líder a tornar-se poder em Angola em 2017 para realizar o sonho angolano.

 A nossa mensagem é de serenidade, auto crítica, bom diagnóstico, boa estratégia, indicação dos homens certos nos lugares certos e reforço da coesão interna em torno da liderança para, com unidade, harmonia, rigor, coerência e competência executarmos a estratégia para vitória eleitoral.

 A nossa última mensagem é especialíssima e vai outra vez para DEUS e seus representantes presentes na sala: o povo angolano já sofreu muito e ajudem-nos, se faz favor, que desta vez haja mudança. Nós a juventude comprometemo-nos ser os principais actores da mudança e após a vitória, trabalharemos com todos e para o bem de todos. Por isso, supremo Deus, através de seus representantes aqui presentes repita comigo, se faz favor:

 Desta vez mudança!

 Viva Angola, viva Presidente da CASA-CE, e que DEUS abençoe Angola, as angolanas e os angolanos.

 LUANDA, AOS 6 DE SETEMBRO DE 2016