Discurso MPA

CASA-CE
Convergência Ampla de Salvação de Angola
Mulher Patriótica de Angola – MPA

Digníssimos membros do Conselho Deliberativo Nacional e do Conselho Presidencial da CASA-CE
Ilustres Convidados
Estimados Congressistas
Minhas Senhoras e meus Senhores

Nós, Mulheres Patrióticas de Angola, em representação de todas as mulheres Angolanas, simpatizantes e filiadas na CASA-CE, saudamos efusiva e fraternalmente a todos os presentes, que de vários cantos do nosso país e além fronteiras, não pouparam esforços e convergimos todos hoje, neste grandioso conclave – o II Congresso Ordinário da CASA-CE, o Congresso que nos vai catapultar para a Vitória em 2017.
A CASA-CE surgiu nos anais da história Angolana á escassos quatro anos, como uma força política inovadora, dinâmica e de futuro, com uma inspiração patriótica e de sensibilidade humana. A CASA-CE é hoje um instrumento de luta que conquistou adesão, simpatia e confiança dos angolanos.
Á luz dos grandes desafios que se vislumbram no presente e no futuro do nosso País mormente o desafio eleitoral de 2017, é chegado o momento de tomarmos decisões e estratégias que se revelem pertinentes, necessárias e determinantes para responder e corresponder às exigências do momento actual de luta e protagonizar em Angola uma mudança pacífica e ordeira e positiva em prol da realização de Angola e dos Angolanos.

A CASA-CE, de entre vários princípios estruturantes do seu programa que se reputam de extrema importância, propõe-se a incrementar a representatividade e o papel da mulher nos mais variados domínios da vida social, económica, política e cultural do País, assumindo as metas e os Objectivos do Milénio e da SADC, tendo em conta que a mulher é um elemento da criação da vida, da mudança e do desenvolvimento sustentável.

É neste contexto que surge a nossa organização MPA como uma necessidade imperiosa de guindar a CASA-CE um instrumento que se ocupe da sensibilização, organização e enquadramento das mulheres angolanas que, com determinação, abnegação e devoção à causa dos Angolanos, juntam-se a CASA-CE, a nossa casa comum.
A trajetória das mulheres angolanas tem sido marcada ao longo do tempo, por lutas e algumas conquistas, tanto na política como noutros sectores da vida nacional. O espaço e as oportunidades que as mulheres foram conquistando, foram marcados por trabalho árduo e obstinado, consentindo inúmeros sacrifícios, dando o melhor de si.

Caros Presentes!


É repugnante a situação de extrema pobreza em que está votada a maioria da população angolana, perante a opulência de uma minoria. Tal situação decorre da má governação e da má gestão dos recursos públicos e não apenas da baixa do preço do barril de petróleo. Tal como no passado, a situação que o País vive, impele-nos a uma participação política e pública mais actuante.
Tomemos à dianteira, mostremos o caminho que cada angolano possa trilhar de forma efectiva e consciente como autor da mudança que a CASA-CE está a protagonizar.


Dizia o Dr. Abel Epalanga Chivukuvuku “Para vencer, não basta acreditar, é fundamental agir”.


Nós, Mulheres Patrióticas de Angola estamos prontas a cumprir a nossa missão de resgatar a história de vida e de lutas dos angolanos, particularmente das mulheres: tirá-las da invisibilidade, da incerteza e do conformismo e incentivar a sua determinação e o seu protagonismo na esfera política, pública, social e comunitária.
As mulheres constituem a voz mais representativa no mundo e em Angola, por serem a maioria. Têm um papel insubstituível e determinante como força motora no sustento e estabilidade das famílias e na organização e desenvolvimento da sociedade. É uma força produtiva que apesar da sua especificidade e limitações, não deve ser negligenciada, deve sim ser tida no centro das atenções de políticas públicas e partidárias.


Ilustres convidados, caros congressistas, minhas senhoras e meus senhores!


Nós, Mulheres Patrióticas de Angola estamos aqui para manifestar a nossa vontade e afirmação política neste II Congresso Ordinário da CASA-CE. A nossa luta pela promoção, empoderamento, e desenvolvimento sustentável não é para confrontar os homens, é para juntos e em pé de igualdade contribuirmos na construção de uma Angola para todos. As nossas opiniões e contribuições irão certamente fazer coro forte, firme e altivo na consciência de todos os congressistas.


Sairemos deste evento, com entusiasmo renovado, com esforço e espírito de missão redobrados, com fé e certeza de operar as grandes mudanças que o nosso Povo tanto clama para alcançarmos os objectivos preconizados para este Congresso.
Dizia o grande autor português, Fernando Pessoa “Deus quer, a mulher sonha, a obra nasce”, fim de citação.
Deus quer que no nosso tempo a nossa geração desempenhe o seu papel para salvar Angla e os Angolanos do abismo em que se encontram. Somos a geração de membros da CASA-CE de quem os angolanos esperam: o bem-estar, a realização dos seus direitos e interesses, uma Angola para todos, que tome rumo á uma sociedade solidária, de justiça social, de prosperidade e dignidade para todos seus filhos.


Bem-haja o II Congresso Ordinário da CASA-CE.


Luanda, 6 de Setembro de 2016


A Coordenação Nacional da MPA