Abel Chivukuvuku aclamado no Golf 2 no 5ª aniversário da CASA-CE

O Presidente da CASA-CE, esteve no Golf II no campo pia marta, na comemoração do 5ª aniversário da CASA-CE, fundada a 3 de Abril de 2012, acompanhado na tribuna por dirigentes nacionais e locais, em frente a uma multidão que calorosamente o ouvia sobre a necessidade de mudança, porque o povo está cansado de ser pobre.

“ Hoje, a Convergência Ampla de Salvação de Angola é uma força inquebrantável e parte do cenário nacional político. Não há dúvida que a CASA-CE hoje, é a força política que mais cresce, é a força política mais democrática, é a força política mais moderna e também a força política mais inovadora. Por isso, vamos todos nos preparar para Agosto, o grande desafio das eleições e correspondermos a esperança dos cidadãos. A segunda razão que nos trouxe aqui, é para junto reflectirmos por duas questões fundamentais: primeiro, porquê é que a mudança é necessária em angola, segundo o que é que vai ser a mudança em Angola. Temos que reflectir juntos para que esclareçamos os caminhos que vamos trilhar e o cidadão ganhe confiança em nós. Porquê é que a mudança é necessária? – São dez razões que fazem a mudança necessária em Angola!” – Afirmou Abel Chivukuvuku.

A primeira razão evocada pelo Presidente da CASA-CE, é que a maioria da população é pobre num país potencialmente rico. A segunda razão é que temos um governo de má gestão, corrupto e que desviam recursos do país. Se tivéssemos um governo patriótico que não desvia recursos, eles serviriam para satisfazer as necessidades dos angolanos e não estaríamos na situação em que estamos. Terceira razão para a mudança, é que não se pode admitir, que um país como o nosso com 40 anos de independência e 15 anos de paz, ainda temos crianças fora do sistema de ensino, mesmo em Luanda e nas Províncias é pior. Como é que essas crianças vão competir na vida, como vão ter oportunidades para se realizarem, se não têm escola. A Quarta razão é que os jovens, a maioria no país, foi-lhes cortada o poder de sonhar, não têm escola, não têm emprego e não têm salário condigno. Quinta razão para a mudança, não podemos aceitar que as mamãs, as nossas irmãs e nossas mães deste país, camponesas, zungueiras, vendedouras de praça e trabalhadoras domésticas, continuem a sofrer toda a vida, trabalhando imensamente para cuidar da família mas sempre no ciclo da pobreza. A sexta razão da mudança é necessária e para todos, porque mesmo aqueles que estavam a entrar para a classe média, funcionários públicos, os militares, os polícias, todos estão a ficar pobres, porque se encontram numa situação difícil por causa da erosão dos salários, os salários eram razoáveis mas agora já não valem e ao mesmo tempo tivemos o aumento do custo de vida. Sétima razão para a mudança, os ex-militares das F.A.P.L.A, do E.L.N.A, das F.A.L.A estão hoje abandonados depois de sofrerem por Angola. Oitava razão para a mudança, é que hoje assistimos na televisão que tudo está bonito e lindo, mas nós sabemos que isso não é assim, porque quando vamos aos hospitais não há remédios, não há camas para as crianças, os serviços sociais não estão bem, quando queremos escolas os pais não conseguem e têm que ir para os colégios. O governo diz que está a fazer investimentos em muitas barragens, mas aqui em Luanda não há energia, nos bairros e em todo o lado, não temos água nem saneamento que traz as doenças, há incompetência. Nona razão para a mudança, temos uma país caracterizado por grandes desigualdades sociais e queremos que todos os cidadãos sejam ricos sem estar contra aqueles que o são, mas não é correto que alguns sejam ricos por vias ilegais  e que a população seja pobre e haja desigualdades. Nós não estamos de acordo com a injustiça social quando a lei trata-nos por iguais. A razão número dez, num país tem que haver um alicerce para construir a sociedade e esse alicerce chama-se valores e princípios e esse alicerce tem que ser patriotismo, honestidade, trabalho e família. Hoje, os governantes estão a nos ensinar erradamente que os valores é ser esperto, dar «vírgula» ao outro. Estas são as dez razões que fazem com que a mudança em Angola seja um imperativo patriótico e todos aqueles que vivem neste contexto têm o dever de fazer parte da caravana para a mudança.

Mas também temos que acautelar a qualidade da mudança. No nosso conceito a mudança tem que ser pacífica, ordeira, positiva, inclusiva e segura.

Faltam-nos poucos meses para Agosto, só faltam quatro meses, nós Convergência Ampla de Salvação de Angola, desenvolvemos desde 2013 a filosofia da campanha eleitoral permanente, não esperamos. É por isso que este ano, contrariamente aos anos anteriores, a campanha eleitoral faltam ainda cinco meses, quatro meses, mas já está acesa e foi a CASA-CE que introduziu este fenómeno na vida nacional.

Todos ao encontro do cidadão, casa a casa, rua a rua, bairro a bairro e explicar a nossa agenda por Angola, clarificar as dúvidas, encorajar os hesitantes, para quando chegarmos a Agosto tudo já está feito. Ninguém espera em Agosto.

Temos que contar com todos, porque a nossa hora é mesmo esta, chegou a hora por Angola e pelos Angolanos. É com patriotismo que nós queremos uma Angola melhor para todos.

Foram estas as dez razões apresentadas por Abel Chivukuvuku e parte das ideias que a população do Golf II, ouviu no dia 8, do Presidente da CASA-CE candidato a Presidente de Angola nas próximas eleições gerais.

Viva Angola!

Viva a Juventude Angolana!

Quem não conhece o teu sofrimento, não pode resolver o teu problema!

E quem não conhece o nosso sofrimento? – o MPLA!

Muda ou não muda? – Muda!

Vai ou não vai? – Vai!

Tem que ir!           

Data: 2017-04-09